Gugu exagera ao explorar o drama da Gari Gata

Publicado em 09/05/2015

Na última quinta-feira (07), o Programa do Gugu mostrou a garí que chama atenção por sua beleza. A moça trabalha varrendo as ruas da Praia Grande-SP, a equipe de reportagem foi até a cidade e mostrou como é a rotina da Garí Gata e ela confessou que sofre de fobia social, e que perdeu muitas oportunidades na vida por ter medo de enfrentar pessoas. Afirmou que encontrou no trabalho uma forma de resolver seu problema, pois varrendo as ruas ela passa despercebida diante das pessoas. Já que ninguém olha para uma pessoa que varre as ruas, segundo ela.

Além da reportagem gravada no local de trabalho da moça, ela foi até o palco do programa, e os problemas começaram aí. Primeiro vem a crucial pergunta: O por que levar a moça até o palco do programa, se ela tem fobia de pessoas? Por que provocar todo esse constrangimento com a moça? Ao entrar no programa, quando a porta do palco se abre a garí não consegue sair do lugar fica parada no local, quase é presa pela porta e Gugu vai buscar a moça, pois ela fica parada e imóvel no local. Durante a entrevista ela mal consegue falar de tanto tremer, é nítido que tudo aquilo estava sendo um sacrfício para a moça. Em outro momento do programa, ela revela que seu sonho é ser bióloga e o programa a presenteia com uma bolsa de estudos de uma faculdade , ao receber a notícia do representante da faculdade que ganharia o curso ela desmaia. A solução encontrada por Gugu foi chamar os comerciais.

Foi extremamente desnecessário explorar ao limite o drama da Gari Gata, se a intenção era contar a história, poderiam sim contar toda história da moça , mas não era necessário levá-la ao palco do programa , já que ela tem dificuldades em conviver com muitas pessoas, e o programa é de auditório. Poderiam mostrar todo o drama da moça através de uma reportagem gravada, para não expôr tanto a moça, ao ponto dela desmair de tanto nervoso.

Se a inteção era realizar seu sonho, poderiam dar a bolsa de estudos sem constrangê-la tanto. Para dar audiência não é necessário provocar tanto o sofrimento alheio.

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