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Nem mesmo toda campanha para divulgar a estreia da novela Vitória, nessa segunda (2), foi suficiente para atrair o público telespectador. Anunciada como uma mega produção, Vitória, de fato, mostrou cenários belíssimos no Caribe, trouxe toda a elegância e glamour do turfe para a tela, mas, como de costume, atuações fracas deixaram a desejar.
Apesar de cliché e batido, o enredo do folhetim de Cristianne Fridman, com direção de Edgar Miranda, não é ruim. Recheado com amor, ódio e vingança, temas típico de tramas mexicanas, a história é bem popular, apesar de trazer um certo ar de sofisticação. Mas, mais uma vez reforço, as interpretações mal realizadas deixa qualquer texto e direção aquem do que poderia ser.
Esse conjunto de fatores contribuiu para que a novela Vitória não fosse bem de audiência na estreia. O folhetim cravou 6.8 pontos de média, com pico de 8, ante 29 da Globo, 7.1 do SBT e 2.5 da Cultura. É a pior estreia da emissora nos últimos dez anos.
O resultado traz total frustração para a Record, que esperava dois dígitos de audiência na estreia. Mesmo com a rejeição a novela da Globo, Em Família, o público não migrou para assistir Vitória, que era apontada como uma opoção para o horário das 21h na TV. Ratinho e a reprise de Rebelde também não se abalaram e mantiveram seus públicos. Ou seja, não vai ser fácil a missão de Vitória e, mais uma vez, a expectativa da Record de alavancar o Ibope vai por água abaixo.