Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? A semana na TV foi bem tranquila, marcada pela estreia de Conversa com Bial, substituindo o Jô Soares no horário, a entrevista do telejornal Rede TV! News com o presidente Michel Temer e o desenrolar da supersérie das 23h Os Dias Eram Assim. Veja abaixo quem ganhou zero ou dez:
Veja também:
CONVERSA COM BIAL
Dez: A estreia de Pedro Bial à frente do talk-show foi com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia. No programa seguinte, Bial entrevistou a cantora Rita Lee. Destaco esses dois programas porque foram personalidades fortes e estrategicamente inteligentes para a estreia do apresentador. O jornalista, com o protagonismo das entrevistadas, conduziu “a” Conversa com maestria. Ele falou de política, vida pessoal e curiosidades. Nada de diferente de outros programas de entrevistas. Porém, com uma inteligência que só ele tem. Bial não veio para substituir o Jô nem tampouco superá-lo. “Eu só assistia o BBB por causa de seus textos” – (essa foi uma das partes sinceronas de Rita Lee).
REDE TV! NEWS
Dez: Na quinta-feira (04), o Rede TV! News realizou uma entrevista exclusiva com o presidente Michel Temer. Não vou tratar aqui de interesses. Mas o país está prestes a passar por reformas importantes, que devem ser esclarecidas, em meio aos protestos e insatisfação de movimentos e sindicatos. Seria de interesse de qualquer emissora entrevistar o presidente para tais explicações. O SBT e, nesta semana, a Rede TV! foram pioneiras nisso. Independentemente de suas posições, elas fizeram jornalismo. Na Rede TV!, os jornalistas Boris Casoy, Reinaldo Azevedo, Mariana Godoy e Amanda Klein não deixaram escapar nenhuma pergunta sobre as reformas e a impopularidade do governo.
OS DIAS ERAM ASSIM
Zero: Não queria dar zero para essa produção, escrita por Ângela Chaves e Alessandra Poggi. Não se trata das atuações – elas estão satisfatórias! Nem da direção. Ela recebe esta nota porque não há meio-termo: é zero ou dez. A história, embora tendo um pano de fundo histórico (ditatura militar), não envolve. É clichê demais para o horário das onze – necessita de cenas mais violentas, pelo seu contexto, contradições de seus personagens e menos maniqueísmo. Apostou demais no romance, e pouco explora o contraditório período que o país atravessou. A trama ainda não disse a que veio.
Bom, até o próximo domingo!
Sou Philippe Azevedo, redator e crítico de TV. Estarei semanalmente trazendo opiniões sobre programas e famosos. Você é livre para não concordar. Portanto, aproveite o espaço abaixo e dê sua opinião! Para enviar sugestões e perguntas: contato.phazevedo@gmail.com.