Teste de DNA comprova que bebê negro de Karina é neto de Nádia em O Outro Lado do Paraíso

Publicado em 27/02/2018

Racista ao extremo, Nádia (Eliane Giardini) não vai se conformar ao ver que o bebê de Karina (Priscila Assun) é negro em O Outro Lado do Paraíso. Ela vai acusar a nora de ter enganado Diego (Arthur Aguiar) ao dizer que estava grávida do geólogo. Mas a ex- garota de programa vai garantir que está dizendo a verdade. “Sempre fui cuidadosa, pela questão das doenças. O filho é do Diego”, afirma. “Não minta mais, meretriz. Basta ter olhos para ver. O garoto é afrodescendente. É assim que se fala, Bruno (Caio Paduan), para não ser acusada de racismo?”, debocha a dona do salão de beleza. “Não é só o que fala, mas o jeito que fala”, explica o delegado.

Mas a mulher não vai querer saber de conversa. “Chega. Vou morrer se não puder desabafar. Ouça, majestade…assim que tiver alta vai dar o fora daqui com seu rebento e espero nunca mais vê-la na vida”, diz. “Eu exijo um teste de DNA”, determina Karina. “Teste, teste de DNA? Está doida?”, esbraveja a mãe de Bruno. “É inútil, o filho não é meu”, acredita Diego. “Eu não menti. Eu quero um teste de DNA”, exige a garota, que vai surpreender até o obstetra. “Garota…mesmo eu, como médico, to admirado com tua insistência”, diz Helder (Carlos Bonow).

Nádia aceita o desafio e vai procurar Samuel (Eriberto Leão). “Minha nora deu à luz um filho negro. Negro. Mas ela é branca, meu filho é branco. Para ser extremamente franca, minha nora trabalhava num bordel. Ela garantiu que o garoto é do meu filho, mas evidente que não é. Mesmo assim, a safada, exigiu um teste de DNA”, esbraveja. “Estamos habilitados a fazê-lo. Demora alguns dias, mas seu médico pode…”, começa o psiquiatra. “Eu não aceito esperar tempo nenhum, por isso vim falar com você, que é diretor do hospital. Pode dar prioridade ao teste”, exige. “Mas existe uma fila, uma ordem…”, tenta explicar. “Doutor Samuel, meu filho seria obrigado a registrar o garoto, com a máxima rapidez. Eu não vou permitir que isso aconteça. Minha nora exige o teste, provavelmente porque acha que vai demorar e assim ela ganha tempo. Eu preciso de prioridade”, afirma. “Tem um bom motivo. Peça o teste. Eu peço a prioridade”, aceita.

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Helder acompanha a enfermeira para colher o material de Diego, mas Nádia quer testar o seu também. “Para ter mais certeza”, diz a mulher. “Minha senhora, não é preciso… O material do bebê já foi providenciado. Se quiserem, podem ir descansar e eu aviso quando…”, diz o médico, que é interrompido pela mãe de Bruno. “Eu não saio daqui enquanto não chegar o resultado”, afirma. “Só quero ver a tua cara”, debocha Karina. “Eu é que quero ver a sua. Desfrutável!”, rebate a mulher.

Depois de muito esperar, Nádia terá uma grande surpresa. Samuel chega com o resultado do teste. “Trouxe o resultado do teste de DNA”, diz o diretor do hospital. “Ainda bem, tão à beira de um assassinato”, diz Helder aliviado. “Não sei por que diz isso. Estou calma, perfeitamente calma”, finge a avó. “A quem entrego? À mãe ou ao pai?”, quer saber o médico. Nádia toma o envelope da mão de Samuel. “Eu vejo o resultado do teste. Embora nem precisasse ver para comprovar o que todos já sabem. Esse menino não é meu neto”, garante. “Abre o envelope, mãe!”, pede Bruno. A mulher abre o envelope e se surpreende. “Não pode ser”, se espanta.

Gustavo (Luís Mello) pega o resultado e também fica surpreso. “Mas… não entendo”. “Que tá escrito aí que cês não falam nada?”, reclama Diego ansioso. “A verdade, Diego”, diverte-se Karina. “O teste deu positivo”, diz Helder com o envelope na mão. Nádia vai alegar que o teste de DNA é falso, mas os médicos dizem que isso é impossível. “Se fizer outro teste, terá o mesmo resultado, Nádia. O bebê que nasceu é seu neto. Em muitas famílias, por exemplo, todos têm olhos castanhos. De repente, nasce alguém de olhos azuis. Só estou tentando explicar que talvez tenham… antepassados negros.Você ou seu marido”, afirma Samuel. E Nádia faz uma revelação. “Meu avô… Negro, negro não…eu não conheci tão bem, ele morreu cedo, mas pelas fotos…Eu tive uma prima que era bem café com leite. Mas…eu mal vejo essa prima, nem lembrava que existia, até agora”, confessa a mulher.

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