O Outro Lado do Paraíso: Samuel nega ajuda à Sophia: “Contra Clara não ergo mais um dedo”

Publicado em 20/12/2017

Apesar de toda a vingança de Clara (Bianca Bin), Samuel (Eriberto Leão) no fundo sabe o quanto prejudicou a mocinha em O Outro Lado do Paraíso. Em breve, o médico vai ter o prazer de poder dizer “não” à Sophia (Marieta Severo) quando ela tentar chantageá-lo mais uma vez.

“Preciso de tua ajuda, Samuel. A Clara entrou com um processo pela guarda de meu neto. Não pode ganhar. Preciso que me arrume aqueles remédios psiquiátricos. Remédios que ela tome, pra não ter a menor chance diante de assistentes sociais, juízes, de quem seja. Eu sei que não consigo mais interná-la. Mas quero que fique fora de si diante de testemunhas. Ela não pode ganhar esse processo”, afirma a vilã. “Remédios psiquiátricos?”, ironiza o médico. ‘Já me forneceu antes, já me forneceu depois. Desta vez encontrarei alguém de confiança pra administrar sem que ela saiba. Só preciso que consiga”, diz a vilã. Quando Samuel pronuncia um sonoro “não”, Sophia se surpreende. “Não? Não me compreendeu direito”, diz a megera.

“Entendi perfeitamente, Sophia. Você quer remédios psiquiátricos, sem receitas. Esses remédios, usados por uma pessoa sã, provocam delírios, loucura. Já me fez dar esses remédios há anos, para Clara tomar. Graças aos supostos delírios, ela foi internada no hospício. Recentemente, fiz o mesmo. Só que houve um engano e você tomou o remédio”, lembra o médico. “Entrei em surto. É por isso que quero os remédios novamente. A Clara está pedindo em juízo a guarda do filho. Se ela tiver delírios, der demonstrações de loucura diante de testemunhas, a causa está perdida. Já esteve no hospício. Os novos delírios provarão que não pode assumir uma criança”, afirma. “Óbvio”, concorda o médico.

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“É simples, Samuel. Você vai na farmacinha do hospital e pega os remédios. Eu encontro alguém pra botar no suco, no leite da Clara. Já fiz uma vez e deu certo. Farei outra”, acredita a megera. “Eu disse não…Não, Sophia, eu não vou fazer isso por várias razões. Se descobrem, perco meu diploma de médico e o direito de exercer a profissão. Tenho todos os motivos para ter ódio da Clara. Mas não vou me arriscar a enfrentá-la, não de novo”, diz o médico. “Samuel, não quero ser indelicada. Mas sei coisas sobre você. Da tua vida dupla. Dos teus segredos”, ameaça. “Sophia, não tem ido ao salão de beleza. Nem visitado as amigas”, ironiza Samuel. A vilã então diz que anda atarefada e o médico abre a porta e pergunta à secretária: “Você já sabe que sou gay?”. Com a resposta positiva da mulher, Sophia fica atordoada. “Está doido?”, diz. “Todo mundo neste hospital sabe que sou gay. Minha ex-mulher descobriu, e está gritando minhas intimidades aos quatro cantos. “Meu marido é gay, meu marido é gay”, ironiza o médico. “Que horror. Mas tua mãe sabe? Deve ter preservado tua mãe, e quem sabe eu possa ajudar…”, acredita a vilã. “Minha mãezinha foi a primeira a saber. Se fosse por ela, meu segredo estaria guardado a sete chaves. Mas agora eu vivo num armário de portas escancaradas. Sabe quem mostrou a verdade para minha mãe e minha mulher? A Clara. Ela montou uma armadilha. Quer os detalhes? As duas me pegaram de calcinhas, acompanhado”, diz o médico. “Imagino quem estava com você. Mas de calcinhas?”, se surpreende a vilã. “Esse é o pior detalhe. Ou o batom. Não sei. Você não me tem mais nas mãos, Sophia. Não pode me chantagear. Nem vou aprontar mais nada contra a Clara. ..Eu adoro você, Sophia. Mas nossa conversa termina aqui. Contra a Clara não ergo um dedo”, afirma o psiquiatra.

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