O Outro Lado do Paraíso: Patrick confronta Duda: “Clara é sua filha?”

Publicado em 18/12/2017

Intrigado com o esforço de Duda (Glória Pires), Patrick (Thiago Fragoso) vai questioná-la sobre o motivo que a faz proteger tanto Clara (Bianca Bin) em O Outro Lado do Paraíso. E ele vai tirar suas próprias conclusões.

Em uma de suas visitas à cliente, o advogado vai colocar em cheque a atitude da dona do bordel. “Segundo o laudo da perícia, a morte foi provocada por um instrumento perfurante. O delegado esteve com um investigador no local do crime. Encontrou a tesoura, que estava à vista o tempo todo. Por que o delegado não havia pensado na tesoura antes? Porque estava limpa. Sem manchas de sangue. Agora diga, se a tesoura foi o instrumento do crime, não devia estar coberta de sangue?”, questiona. “Você está dizendo”, responde. “Não peguei na tesoura, mas vi. Você limpou. Eu sei por quê. Para tirar as digitais da Clara”, deduz. Nervosa, Duda quer acabar a conversa por aí, mas o advogado continua. “Não vou contar o que sei à polícia. Clara pediu minha ajuda. Ela é importante pra mim… Sei que ela não matou aquele homem. Mas você viu a Clara com a tesoura na mão, acreditou que ela havia matado. Fez com que ela saísse. Quer proteger a Clara a todo custo, sabe perfeitamente que ela seria acusada”, discursa.

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Duda continua sem dar respostas, deixando Patrick tirar suas próprias conclusões. “Clara tem muitos inimigos aqui. Você a protegeu muito bem. Entretanto, eu sei que você e ela se viram poucas vezes na vida”, diz. “Menos do que gostaria”, deixa escapar a costureira. “Quero que me explique. Por que está disposta a ir para a prisão, no lugar da Clara? Ela mesma não sabe dizer. Eu talvez saiba. Um sacrifício desses só pode ser entendido quando há um laço de sangue. Um laço de amor. Sei que é do Tocantins. Teve duas filhas. Clara diz que a mãe morreu quando era bebê. Mas tenho uma hipótese. Diga. Clara é sua filha?”, dispara o advogado.

Sem deixar transparecer nenhuma reação, Duda desconversa. “Tem muita imaginação. Nossa conversa terminou”, diz. “Não desmentiu minha hipótese”, continua Patrick. “Porque se trata apenas de uma hipótese. Você, e também aquela advogada, ficam jogando com ideias, jogando verde como se costuma dizer. Pra extrair alguma coisa de mim. Por que tanta insistência?”, diz Duda. “Porque eu gosto da Clara. Eu sei perfeitamente que tudo que está fazendo, é para defendê-la. A Clara sofre por aceitar um sacrifício desse tamanho. Ela tem caráter”, responde.

Duda concorda com o advogado e continua mostrando seu sentimento pela mocinha. “Ela não pode cair nas mãos de seus inimigos. Ela tem que liquidar um por um, e reconquistar o filho. Se estiver sob suspeita, ouça bem, mesmo que seja uma suspeita mínima, ela não vai conseguir a guarda da criança. Já eu…o que sou? Uma mulher de bordel. Uma qualquer. Significo tão pouco neste mundo que posso me dar ao luxo de ser generosa”, se emociona a costureira. “Não me engana. Você tem um passado, e a Clara faz parte desse passado. Mesmo que ela não saiba disso”, deduz o advogado. “Eu tenho muitos passados”, diz Duda, que chama o policial para levá-la de volta à cela.

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