Verão 90 perde ibope e tem a pior audiência do horário dos últimos 4 anos

Publicado em 20/02/2019

A novela Verão 90 está apenas em seu início, mas já vem passando por problemas com audiência. Segundo informações do jornalista Ricardo Feltrin, do portal Uol, a trama já está com o pior ibope às 19h dos últimos quatro anos. Em São Paulo, a novela escrita por Izabel de Oliveira e Paula Amaral, é a menor audiência na faixa desde Totalmente Demais, exibida em 2015.

Desde sua estreia no dia 29 de janeiro, Verão 90 já perdeu quase 6 pontos no ibope em São Paulo. No Brasil a queda de audiência da novela, representa uma queda de 19% em relação a sua antecessora, O Tempo Não Para. Em Porto Alegre, um dos locais onde a situação está mais grave, já perdeu cerca de 13 pontos. Em Goiânia, Verão 90 está perdendo para a TV Record.

Veja a comparação com as últimas 10 novelas das 19h:

Verão 90 – 22,5 pontos e 36,2%

O Tempo Não Para – 28,5 e 40,9%

Deus Salve o Rei – 25,8 e 40,9%

Pega Pega – 27,7 e 39,7%

Rock Story – 24,2 e 36,8

Haja Coração – 26,0 e 37,5%

Totalmente Demais – 21,0 e 36,6%

I Love Paraisópolis – 25,7 e 39,4%

Alto Astral – 22,8 e 37,5%

Geração Brasil – 21,1 e 35,5%

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Sérgio Malheiros faz desabafo sobre cena de racismo em Verão 90

Na semana que passou a novela Verão 90 trouxe uma cena com Sérgio Malheiros que chamou a atenção do público. Em ato discriminatório, seu personagem, Diego – a caminho da faculdade – foi revistado dentro de um ônibus lotado.

Em seu perfil no Instagram, o artista se manifestou sobre a cena. “Essa cena foi ao ar semana passada. E eu recebi muitas mensagens de pessoas que já passaram por situações parecidas. Muitas, inclusive, não compreenderam inicialmente que isso se dá apenas pela cor da nossa pele. E é por isso que é tão importante falarmos mais e mais sobre o racismo”, escreveu o ator.

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Ele agradeceu a oportunidade dada a ele para fazer a sequência. “Sou muito grato pela oportunidade de representar nas telinhas o que é uma realidade diária de muitos (quase todos) jovens negros nesse país. Infelizmente era assim nos anos 80, nos anos 90 e ainda vivemos isso agora.. Precisamos acabar com a ideia de que os corpos negros são um perigo eminente”, desabafou.

Em seguida, Sérgio lembrou do jovem morto asfixiado por um segurança em um supermercado. “Isso leva a equívocos absurdos como o que acabou de acontecer com o menino Pedro Henrique Gonzaga no supermercado extra…”, finalizou.

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